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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Sempre na medida


Vamos falar de amor? Eita assunto complicado, não é?
Não sou nenhum Don Juan, e também não sei tudo sobre isso. Na verdade, não sei nada.
Amor e ódio, supostamente sentidos opostos porém estão sempre juntos, ligados. Ambos são sentimentos destrutivos de certa forma. Mas para todos o mais maravilhoso é o amor.

O amor é o sentimento "gatilho" que dispara todos os outros sentimentos. Sabe aquele sorriso que você dá quando você vê a pessoa amada? Foi o amor que fez o disparo! Sabe aquele friozinho na barriga momentos antes de ver seu amor chegando? Adivinha quem fez?

Apesar de toda essa beleza e mágica que apresentei, tenho dúvidas em relação ao amor. Como podemos dizer que é amor sendo que ele não se apresenta, não é uma coisa que fica na cara de que está ali. Geralmente ele chega do nada e some da mesma forma. Muitas pessoas chegam a nem ter tempo suficiente de chamá-lo pelo nome certo.
Como se identifica esse sentimento? É muito complicado! A gente simplesmente vai lá e diz que está amando, a gente sente uma coisa tão boa que nos faz declarar à nossa amada(o).

Aí vem outra questão, tem gente que odeia por amor... Estranho, né? Tem gente que mata por amor. Mas afinal, você ama a pessoa a ponto de criar um sentimento tão odioso? Você odeia tanto a pessoa por amá-la? Não faz muito sentido, mas acontece. E se pensarmos que ódio e amor são exatamente a mesma coisa, só que com medidas distintas?

Quando se dá pouco amor a alguém esse alguém ficará triste, a tristeza começa a corroer a pessoa por dentro. Aí vamos para outro sentimento, a tristeza.
A tristeza é um sentimento traidor, ela te trai na hora em que você está fraco. Como assim? Ela te corrói por dentro, em seguida você começa a se sentir só e vazio, e vem os questionamentos:

- Por que eu? / Por que comigo? / O que eu fiz de errado? / Ela não me ama mais?

E é aí que ela te derruba, ao ser derrubado o ser humano tem seu instinto mais primitivo ativado, a vingança, a vingança o torna violento e traz o ódio após ver a felicidade que você já não sente mais, mesmo estando junto da pessoa que você ama. Sim, quanto mais se analisa ou pensa, mais complicado fica...

Por outro lado, quando se dá amor de mais existem dois caminhos... Obsessão que também gera ódio caso você pense em fazer algo sem avisar, e temos também o lado da parceira(o) enjoar da sua melação, que também gera ódio para a pessoa que deu amor porque ela chegará naquela fase das perguntas:

- Eu dei todo o amor que eu pude para ela(e), como ela(e) foi capaz de fazer isso comigo?

E o resto vocês já sabem...

Porém, quando se dá esse amor na medida certa o equilibrio começa a existir entre todos os sentimentos. Tudo que é de menos acaba rápido, tudo que é de mais vai sobrar, estragar, transbordar e isso também é ruim. Quando se está na medida certa, ao mesmo tempo que o conteúdo é consumido, ele também é reposto. Se não for consumido sempre estará lá na medida certa e não irá ser derramado em vão. Isso eu acredito que seja o certo.

Se eu realmente sei o que é amar, então eu acredito que seja não se desgastar de mais e nem se dar de menos por alguém. E sim dar o suficiente para que a pessoa se sinta feliz, bem e livre para quando se sentir à vontade, te devolver tudo na medida que você precisa.

2 comentários:

  1. Então o que é paixão/estar apaixonado? (além do tradicional, "fogo de palha")

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  2. é comprovado cientificamente que a paixão dura apenas 12 meses. Pode ser considerado um "test drive" de uma amor de verdade. Você pode ir até o fim dela pra descobrir, ou, largar no meio do caminho e ver que não é esse carro que irá te levar para o paraíso.

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